Archive for the 'Notícias e política' Category

01
maio
11

EQUIPE DEMONÍACA ATERRORIZA TODA CATEGORIA EM BARCARENA

SINTEPP – SUBSEDE BARCARENA

(91) 37531072 / 82759929
sindbarc@yahoo.com.br

Foi todo mundo unido e sem temer a ninguém que derrotamos a “Lei do Cão”. Agora mais do que nunca precisamos derrotar quem fez a maldita Lei, o que só será possível se estivermos juntos, firmes, coesos e condensos como se fossemos um só homem e uma só mulher para vencer a última batalha que é a implementação, na íntegra, do PCCR. PERDER AGORA ESSA BATALHA É PERDER O PCCR, É PERDER A GUERRA POR UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE E UM SALÁRIO DIGNO, PORTANTO, NÃO TRAQUEJEMOS. O prefeito João Carlos sabe que nossa greve é justa, pois estamos lutando para ser implementada a Lei que ele mesmo assinou, e como não tem saída a não ser cumprir, monta uma equipe do primeiro escalão para desmoralizar a nossa categoria. Nessa equipe tem o secretário de finanças para dizer que o Plano não é possível financeiramente, mas ele participou na elaboração; tem o procurador (Sr. Gladston) que ousa usar a justiça para impedir o cumprimento da Lei; tem a secretária de educação que pressiona as direções para coagir a categoria; tem as direções na ponta do escalão que cumprem o papel sujo vindo da secretaria; e para dar consistência a essa equipe de “anjos” tem o radialista serviçal, o Sr. Rafael Santos, que exalta o prefeito e ridiculariza a categoria da educação, mas nada disso vai fazer a gente temer. Daí a necessidade de estarmos juntos, e neste momento, precisamos nos desprender de qualquer sentimento de culpa. Se a educação vai mal e nossos alunos estão sem aula não é culpa nossa, mas sim do prefeito que tem dado as costas à educação de Barcarena. Nós, que estamos imbuídos desse sentimento maternal que procura dar o melhor para aqueles que nos rodeiam, somos os mais interessados na melhoria da educação. É esse sentimento que nos impede de retornar à escola enquanto a Lei que melhora a educação não for cumprida. Precisamos também, neste momento convencer cada pessoa em nossa volta a estar lado a lado nessa luta tão grandiosa e tão dignificante que é a educação de um povo, só assim poderemos derrotar aqueles que fizeram a “Lei do Cão”. Está mais que provado que essa administração não tem interesse em resolver os problemas da educação, pois já tentamos por várias vezes sentar com o prefeito e não fomos atendidos, diante disso, tivemos que solicitar a Promotora Ana Maria para intermediar a reunião com a administração deste município.

Políticos ganham muito bem. Portanto, a população de Barcarena quer saber quanto ganha o prefeito, o vice-prefeito, os secretários do 1ª escalão, etc..“Justiça para ser boa deve começar de casa”. O prefeito deveria começar mostrando o salário dele e de sua equipe. Esses sim ganham muito bem e estão todos juntos para impedir o cumprimento do PCCR e assim sobrar mais dinheiro para seus bolsos.

31
out
10

As rachaduras no orçamento da educação

 

Um quarto da verba enviada pelo governo federal aos municípios não chega às escolas. Um levantamento feito por ÉPOCA revela os vazamentos por onde o dinheiro some

 

CADÊ A REFORMA?


O teto está por ruir em algumas escolas de Olho d’Água das Cunhãs, cidade de 18 mil habitantes no interior do Maranhão. Tantas rachaduras cortam o piso e as paredes que, no início do ano, os pais de uma unidade se recusaram a enviar seus filhos à aula. “Temos medo de que o teto caia”, diz uma mãe, que não quer se identificar. Por uma semana, a professora deu aulas em casa, mas a “greve” não surtiu efeito e os alunos voltaram à escola. A faxineira, que também não quer se identificar, lamenta a dificuldade em limpar o piso. “Jogo água com sabão e escorre tudo pelas rachaduras.” Apesar da aparência ruinosa, de acordo com a prestação de contas da prefeitura, no entanto, duas dessas escolas passaram por reformas há menos de três anos. Juntas, teriam recebido R$ 60 mil em repasses do governo federal. O valor seria suficiente para resolver os problemas de estrutura física, já que são escolas pequenas, na zona rural, com uma ou duas salas cada uma.

O dinheiro saiu da conta da prefeitura. Notas fiscais de compra de material e de pagamento de empreiteiras foram anexadas a relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), o órgão ligado à Presidência da República responsável pela fiscalização da aplicação das verbas federais. A CGU trabalha por amostragem, e uma de suas equipes esteve em Olho d’Água das Cunhãs no início de 2009. Lá, fez um pente-fino em R$ 5,6 milhões enviados pelo governo federal ao município. Essa verba é parte do que deveria ter sido investido na educação municipal de 2007 a 2009. Os auditores encontraram indícios de corrupção e irregularidades na aplicação de R$ 1,3 milhão, o equivalente a 25% das verbas para Olho d’Água das Cunhãs fiscalizadas.

A precariedade das contas do município maranhense – e das paredes de suas escolas – reflete um fenômeno nacional. No mesmo período em que os auditores vasculhavam Olho d’Água das Cunhãs, outras 58 prefeituras recebiam a visita da CGU. ÉPOCA mapeou todas as irregularidades encontradas na aplicação do dinheiro enviado a esses municípios para investimentos em educação. O total de gastos irregulares ou com indícios de corrupção soma R$ 48,5 milhões. Comparada ao total fiscalizado, a proporção é a mesma da cidade maranhense: de cada R$ 4 enviados pelo governo federal, R$ 1 não chegou às escolas – ou foi gasto de forma irregular que não permite a verificação de sua aplicação.

O desvio do dinheiro da educação tem consequências funestas. O economista Claudio Ferraz, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, fez uma conta dos prejuízos para os alunos. Com Frederico Finan, da Universidade Berkeley, nos Estados Unidos, e Diana Moreira, do Banco Mundial, cruzou os relatórios feitos pela CGU em 365 municípios. Descobriram que, nas cidades onde há corrupção na educação, a nota dos alunos cai até 12 pontos na Prova Brasil, que mede, numa escala de 0 a 500, o desempenho em português e matemática dos alunos do 5o e 9o ano das escolas públicas. O abandono escolar e a repetência também são mais altos onde se constatou o problema.

O levantamento de ÉPOCA revela a origem dos vazamentos por onde escoam os investimentos que deveriam ter sido aplicados na melhoria do ensino. Diferentemente das rachaduras que rasgam o piso das escolas maranhenses, essas fissuras são difíceis de enxergar. São esquemas de superfaturamento, manobras para fraudar licitações, gastos executados sem prestação de contas e desvio do dinheiro da educação para outras finalidades. Essas fissuras drenam livros, salários dos professores, carteiras, merenda e ônibus escolar – entre muitos outros itens.

O levantamento foi enviado a especialistas em gestão pública e financiamento da educação. “A maior evidência que se tira desse levantamento é a falta de controle da verba da educação”, afirma Marcos Fernandes, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV). “Somado ao problema de gestão, temos um cenário de fragilidades que beneficiam a corrupção.” A seguir, as principais fontes de vazamento do dinheiro da educação e algumas propostas para contê-las 

 

AS RACHADURAS NO ORÇAMENTO DA EDUCAÇÃO

Um quarto da verba enviada pelo governo federal aos municípios não chega às escolas. Um levantamento feito por ÉPOCA revela os vazamentos por onde o dinheiro some

 

Vazamento 1

Fraude em licitação

Essa é a prática que mais drenou dinheiro da educação. Esse problema foi constatado em 66% das cidades fiscalizadas. O total desviado foi de R$ 26,7 milhões. Para fraudar licitação, as prefeituras simulavam concorrência entre empresas – os preços eram combinados ou havia firmas fantasmas. Outro subterfúgio é simplesmente evitar a licitação. Em algumas prefeituras, há a praxe de fracionar as compras. Isso faz o valor total ficar abaixo do mínimo exigido para licitação. “É difícil pegar esses esquemas, tem de dominar os preços, as regras e os cálculos”, afirma José Marcelino Rezende Pinto, da Universidade de São Paulo (USP), especialista em financiamento da educação.

Esse tipo de fraude é corriqueiro nas verbas para a merenda escolar. Em Santa Luzia do Pará, a 190 quilômetros de Belém, a CGU constatou que todas as empresas que concorreram pelo fornecimento de merenda em 2008 eram da capital. Em Belém, nos endereços dessas empresas, os fiscais encontraram residências e comércios fechados. A consequência desse tipo de fraude é imediata: falta alimentação nas escolas. Em Santa Luzia, a CGU encontrou uma escola sem merenda havia 23 dias.

Para Fernandes, da FGV, é necessário tomar medidas para garantir a realização das licitações e a concorrência entre as empresas. Ele sugere que as prefeituras sejam obrigadas a anunciar todas as suas compras na internet e a fazer as licitações on-line. “No pregão eletrônico, todos os empresários poderiam acompanhar e fazer propostas. Fica mais difícil direcionar o contrato.”


 

Vazamento 2

Falta de prestação de contas

“Os documentos sumiram.” Essa foi uma das desculpas mais frequentes apresentadas pelas prefeituras aos fiscais da CGU. Dos 59 municípios fiscalizados, 40 recorreram a esse expediente. Depois de questionadas, algumas prefeituras “encontraram” notas. Em Limoeiro de Anadia, Alagoas, os fiscais verificaram gastos de R$ 4 milhões sem comprovação. Depois da auditoria, a prefeitura entregou notas para justificar R$ 1 milhão. As notas apresentadas não eliminaram a inconsistência na prestação de contas. Algumas notas somavam R$ 109 mil para justificar um gasto de R$ 99 mil. “A prestação de contas a posteriori é comum”, diz Luiz Navarro, secretário executivo da CGU. “Em alguns casos, concluímos que o documento foi juntado depois, com notas calçadas (notas de valor falso e superfaturado).” Nos municípios fiscalizados, a CGU verificou gastos de R$ 14,2 milhões sem comprovantes.

A prática poderia ser evitada se houvesse fiscalização durante a execução do orçamento. Nos municípios, essa é uma atribuição dos conselhos formados por representantes dos professores, diretores, funcionários, alunos, pais e prefeitura. Mas poucos têm independência para fazer denúncias. “Há conflito de interesses. A prefeitura deve prover a estrutura para o conselho, que fiscaliza a prefeitura”, diz Rezende Pinto, da USP. Para ele, a solução é dar estrutura própria aos conselhos. “As reuniões e as viagens às escolas rurais não podem depender da boa vontade da prefeitura”, afirma. Também seria necessário garantir uma composição isenta. Em Arco Verde, Pernambuco, a CGU constatou que a secretária de Educação Municipal fazia parte do conselho, o que é proibido. Hoje, 40% dos conselhos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação (Fundeb) estão em situação irregular.

“É irreal deixar com os conselhos locais a responsabilidade de fiscalizar a aplicação das verbas federais”, afirma César Calegari, presidente do Conselho Nacional do Fundeb. “Eles recebem uma montanha de notas fiscais que ninguém consegue decifrar. Muitos homologam tudo só para não atrasar.” Calegari diz que os conselhos deveriam ter uma assessoria técnica e seus integrantes deveriam passar por treinamentos para exercer essa função.


 

Vazamento 3

Serviço pago, mas não executado

Em 29% dos municípios fiscalizados, a CGU encontrou gastos de R$ 3,2 milhões que foram feitos em serviços não prestados. É o caso das escolas não reformadas de Olho d’Água das Cunhãs. Esse tipo de fraude ocorre com mais frequência na aplicação do dinheiro do Fundeb enviado aos municípios, porque o fundo dá liberdade para as prefeituras manejarem as verbas. Elas podem ser u-sadas tanto para o pagamento de salários como para a construção de escolas, entre outras. “Quanto mais liberdade, maior a possibilidade de desvio”, diz Ferraz, da PUC. Para Fernandes, da FGV, o governo federal deveria cortar as verbas das cidades que comprovadamente cometeram desvios. “É duro punir os alunos, mas só assim a população vai enxergar o problema”, afirma. Para que os alunos não sejam prejudicados por muito tempo, Fernandes defende uma intervenção federal. “O governo deve cortar a verba e enviar uma comissão no dia seguinte para acelerar a investigação.”


 Vazamento 4

CADÊ A MESA?
Alunos em carteiras sem mesa em escola de Santo Amaro, na Bahia, um dos municípios fiscalizados pela CGU

 

Desvio das verbas para outras áreas

Um terço dos municípios fiscalizados gastou recursos da educação em outras áreas. Nesses municípios, R$ 3,1 milhões deixaram de ser aplicados em educação. As regras que fixam quanto cada município deve investir em educação são extensas. O objetivo é evitar que os prefeitos usem o dinheiro em outras áreas ou para custear a burocracia municipal. Mas os Tribunais de Contas estaduais e os Ministérios Públicos estaduais têm mostrado inépcia na exigência do cumprimento das regras, segundo o educador Nicholas Davies, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Desde 1997, Davies vasculha as contas dos municípios sobre educação aprovadas por Tribunais de Contas estaduais. Ele se especializou em identificar os mecanismos usados pelas prefeituras para desviar dinheiro da educação para outras áreas. De lá para cá, diz ter feito várias denúncias a Tribunais de Contas e ao Ministério Público (MP), mas nenhuma foi investigada. “Fui chamado algumas vezes ao MP, mas os promotores disseram que não têm assessoria contábil para esse tipo de investigação”, afirma Davies.

 

Vazamento 5

Superfaturamento

Essa irregularidade é mais comum no programa em que o governo federal transfere recursos para os municípios para transporte escolar. Dos R$ 5,2 milhões repassados para transporte nos 59 municípios fiscalizados pela CGU, mais da metade – R$ 2,7 milhões – foi gasta irregularmente. Um quarto dessas irregularidades envolvia superfaturamento de preços. No município de Cocos, Bahia, a CGU constatou que a prefeitura comprava gasolina por um preço 40% acima do valor de mercado. Em alguns municípios, a fraude não é tão explícita. Os fiscais encontraram casos em que as prefeituras, para justificar gastos superfaturados, declaravam uma quilometragem rodada pelos ônibus escolares muito maior do que a distância entre a escola e a casa dos alunos. “Essa fiscalização é mais complicada porque uma coisa é controlar a compra de um bem, uma obra. Outra é controlar um gasto que varia de acordo com a distância, tipo de veículo, preço da gasolina e número de alunos”, diz Navarro, da CGU.

O programa do transporte escolar também apresenta graves problemas na qualidade do serviço. Em 12 dos 59 municípios visitados pela CGU, foram encontrados caminhões pau de arara. Eles levavam os alunos na caçamba, sem proteção. Os pais aceitam enviar os filhos em um pau de arara porque não sabem que há dinheiro para custear um ônibus – e que esse é um direito dos alunos da zona rural que estudam no município.

Segundo o economista Claudio Ferraz, a solução do problema envolve o cumprimento pelas prefeituras da obrigação de divulgar os recursos federais que recebem. Em tese, elas deveriam comunicar os valores aos representantes locais dos partidos políticos. Na prática, isso raramente acontece. A partir deste mês, as prefeituras de municípios com até 100 mil habitantes serão obrigadas a colocar todas as suas prestações de contas na internet. “Se elas forem detalhadas o suficiente, será um grande avanço”, afirma Gil Castelo Branco, da ONG Contas Abertas. “A transparência gera controle social e melhoria dos gastos.”


 

Vazamento 6

Alunos sem livros didáticos

A compra de livros didáticos é centralizada pelo Ministério da Educação. Em 2009, 60 milhões de livros foram comprados diretamente das editoras pelo ministério, num investimento de R$ 302 milhões. Essa centralização contribui para reduzir o preço, mas dificulta a distribuição. Segundo os relatórios da CGU, o ministério não está dando conta da tarefa. Nos municípios fiscalizados, os audito-res encontraram muitos alunos sem livro didático no meio do ano. Em Olho d’Água das Cunhãs, de 30 alunos entrevistados, dez não tinham livros, dez tinham livros errados e seis tinham apenas parte dos livros. Em Arco Verde, Pernambuco, 40% dos alunos entrevistados estavam sem livros. Nesses mesmos municípios, havia estoques de livros sem uso. Em Olho d’Água das Cunhãs, a CGU encontrou 1.147 livros no estoque.

“Cansei de ver 100, 200 livros estocados nas bibliotecas das escolas. Me dá um aperto, porque sei que há 200 alunos sem livro em outra cidade”, afirma Sonia Schwartz, coordenadora do Programa Nacional do Livro Didático. As prefeituras dizem que os livros distribuídos pelo ministério chegam errados ou a mais. A coordenação do programa diz que envia os títulos escolhidos pelos professores de acordo com as matrículas do censo escolar. Para gerenciar essas falhas, foi criado um sistema informatizado, o Siscort. As escolas devem cadastrar as sobras de livros no sistema, para que outras solicitem a transferência do material. Em 2009, porém, apenas 28% das escolas tinham registrado os dados necessários no Siscort.

O que facilita a corrupção com o dinheiro da educação? Uma das razões é a falta de controle do orçamento público de educação no maior dos municípios. A lei exige que os secretários municipais de Educação controlem os gastos. Mas, não raro, a regra é ignorada. Em Olho d’Água das Cunhãs, a conta da educação era movimentada diretamente pelo prefeito, José Alberto Azevedo (PP), conhecido como Véio do Limão. “Nunca assinei um cheque”, diz Mário Sérgio Silvalino, secretário de Educação do município no período da fiscalização da CGU. Azevedo não atendeu aos pedidos de entrevista de ÉPOCA.

Outra razão é a rede de favorecimentos pessoais que se forma em torno da gestão pública nos municípios. “A corrupção ocorre porque há um jogo de cooperação entre as pessoas que se beneficiam dela”, afirma o economista André Carraro, da Universidade Federal de Pelotas. A composição política de Olho d’Água é exemplar desse fenômeno. A mulher do prefeito Véio do Limão, Antônia Lima Azevedo, é a secretária de Finanças. Duas irmãs da primeira-dama são a secretária de Saúde e de Educação. As histórias sobre o “modelo de gestão” do município pela família são folclóricas. Em janeiro, o prefeito e a mulher interromperam a aula inaugural de um programa federal de ensino profissionalizante. “Ele tomou o microfone e disse: ‘Quem manda aqui sou eu, ninguém vai dar aula sem minha indi-cação’”, diz um professor que estava no local e não quer se identificar.

Outra razão é o descontrole na fiscalização da aplicação das verbas. Na esfera federal, o órgão responsável pelos repasses para os municípios é o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A cada três meses, as prefeituras enviam prestação de contas para o FNDE, que não tem equipe para verificar todos os documentos. “Se tentássemos controlar tudo, em todas as cidades, gastaríamos mais com isso do que com a educação”, afirma Gil Loja Pinto, auditor-chefe do FNDE.

Até os anos 80, o Ministério da Educação tinha representações nos Estados com a atribuição de fiscalizar os municípios. Elas foram extintas no governo Collor. Na década de 90, o ensino fundamental, que antes pertencia às redes estaduais, foi municipalizado, aumentando o orçamento da educação sob responsabilidade das prefeituras. “Saímos de um modelo centralizado para um totalmente descentralizado”, afirma Navarro, da CGU. “Ninguém quer reaparelhar o Estado, mas não dá para os municípios ficarem sem fiscalização.”

A fiscalização hoje existente é apenas parcial. Dos relatórios da auditoria da CGU enviados ao FNDE, só parte será analisada. Essa parte exclui o Fundeb, que reúne a maior parte dos recursos transferidos para os municípios. A justificativa é que os repasses do Fundeb são obrigatórios e não podem ser cortados. Só em 2009 o governo federal colocou R$ 5 bilhões no Fundeb.

A fiscalização dos programas de alimentação e transporte é feita por amostragem. O FNDE faz auditorias em algumas contas e, como punição, pode pedir o dinheiro de volta ao prefeito ou cortar o envio de recursos. Esse mecanismo, porém, é pouco usado, pois prejudica os alunos. De 2001 a 2009, a educação foi a área em que houve mais pedidos de devolução do dinheiro pelos municípios. Mas os prefeitos recorrem, e as ações se arrastam.

O descontrole na fiscalização das verbas estaduais e municipais ainda é maior, segundo os especialistas. “Os Tribunais de Contas não são confiáveis”, afirma Davies, da Universidade Federal Fluminense. “Os conselheiros são nomeados por prefeitos e governadores, os mesmos que enviam as contas a serem verificadas.” Segundo o economista André Carraro, a estrutura da gestão pública no país hoje incentiva a corrupção. Além da fragilidade do controle, a legislação, extensa e burocrática, limita o número de pessoas com capacidade de fiscalizar. “É preciso fazer uma revisão detalhada da gestão e do controle das verbas de educação no país. Não tem mágica. Precisa avaliar os erros e os acertos, etapa por etapa”, afirma Carraro. Para vedar os vazamentos por onde some o dinheiro das escolas, o país vai ter de refazer os caminhos do financiamento da educação.

OS FLAGRANTES DOS FISCAIS

1. Merenda em escola de Morrinhos (CE)
2. Banheiro de escola em Presidente Vargas (MA)
3. Caminhão para transporte escolar em Lagoa do Piauí (PI)
4. Teto de escola em Itapicuru (BA)
5. Assento do motorista de ônibus escolar em Arco Verde (PE)
6. Escola em São Bento (MA)
7. Estoque de livros em Limoeiro de Anadia (AL)
8. Escola em Presidente Vargas (MA) 
9.  Estoque de merenda em Volta Grande (MG)
10. Poça d’água na saída de escola em Ilha das Flores (SE)
11. Cozinha de escola em Campinas do Piauí (PI)
12. Transporte escolar em Cocos (BA)
13. Botijão de gás em transporte escolar em Itaú (RN)
14. Transporte de alunos em Pires Ferreira (CE)
15. Obra de escola não concluída, em Coronel Sapucaia (MS)
16. Livros em Borba (AM)
17. Gás de cozinha no transporte escolar em Campinas do Piauí (PI)
18. Cozinha de escola em Itaipé (MG)
19. Alunos em caçamba em Itaú (RN)
20. Transporte escolar em Presidente Tancredo Neves (BA)
21. Morcegos na sala da merenda em Presidente Vargas (MA)

 

14
fev
10

COPIANDO MODA II

PREFEITO DE SÁO DOMINGOS DO ARAGUAIA DESAFIA MINISTÉRIO PÚBLICO


A situação em São Domingos continua tensa depois
do secretário de administração chamar uma comissão para dizer que o prefeito
tinha recebido um ofício da Promotora, mais que ele não irá revogar o decreto um  carro de som volante
passou nas ruas avisando que o prefeito  não irá revogar o decreto, tentando justificar sua ação com  a L.R.F.

O povo saiu em passeata pelas ruas e ao chegar a frente à
prefeitura,
onde ficou acampado até
as 21:30,
foram recebidos pelo grupo Tático da Polícia .


Este prefeito parece não ter noção de nada,
pois demitiu até servidor de licença e não é só isso porque a desculpa da lei
da responsabilidade fiscal parece também  não ser plausível porque conforme
entrevista do chefe de gabinete dele ao jornal Correio do Tocantins a
folha  ultrapassou os 63% da arrecadação, mas omitindo  dois meses do
exercício 2009 e não fala que a queda da arrecadação foi compensada
com ajuda financeira pelo governo federal.

Haverá uma manifestação maior  dia
22/02/2010, por que é o dia que a promotora vai estar na cidade.
Os sindicatos ainda estão fazendo um baixo assinado solicitando o
afastamento dele, e já têm umas 4.000 mil assinaturas para ser anexada nos
documentos do processo. A juíza da Comarca também recomendara ao prefeito que
suspendesse o decreto que demite 272 concursados. E este na contramão do que
foi recomendado viajou e mandou dizer que não revogaria nada..

O SINTEPP entrará com processo na justiça
contra as ações arbitrárias deste indivíduo.

Osmival Souza

Goreth Valério

SINTEPP

12
out
09

SINTEPP PROMOVE AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR A REFORMULAÇÃO DO PLANO DE CARREIRA DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO PÚBLICA DE MARABÁ


No
dia 1º de outubro de 2009, aconteceu no auditório da escola JUDITH
GOMES LEITÃO, a I AUDIÊNCIA PÚBLICA DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO
PÚBLICA DE MARABÁ PARA TRATAR DA REFORMULAÇÃO DO PCCR
, esta se faz
necessária até o dia 31 de dezembro de 2009 por força da
legislação.Como já era esperado o Prefeito , Maurino Magalhães, não
compareceu , não mandou representante e nem justificou sua ausência.
Inesperadamente também faltaram ao evento o secretário de Educação Ney
Calandrini e a representnte do MP , Drª. Mayana. Compareceu ao evento
o vereador Edvaldo Santos, que justificou a ausê
ncia da presidente da CMM e da vereadora "Toinha" ,pois estas estavam em compromisso parlamenta em Brasília ,e frisou  a todos os presentes que não
compareceu a sessão do dia 09 de setembro , onde foi alterado o PCS ,
pois este mesmo tendo se aliado recentemente a base governista não
concordava com aquela alteração que o prefeito propôs sem que esta
fosse discutida amplamente com a base dos
trabalhadores .Os
representantes do Conselho do FUNDEB e Conselho Municipal de Educação
também presentes esclareceram que existem muitas demandas pendentes no
município e que estas foram encaminhadas a administração mas não houve
qualquer manifestação a respeito. Para a frustração não ser geral a
assessora jurídica do SINTEPP SUB-SEDE DE MARABÁ fez um amplo
esclarecimento das ações trabalhistas que o SINTEPP apresentou a justiça  deixando
várias pessoas satisfeitas com a atual assessoria jurídica.Foi feita
ainda a apresentação da proposta de Reformulação do PCRRTE de Marabá ,
numa  parceria entre SINTEPP e  COMISSÂO DE
ESTUDOS EDUCACIONAIS , onde a representante do SINTEPP ESTADUAL ,
professora Goreth Valério começou apresentando em linhas gerais as
sugestões de alteração no plano e fazendo uma analise das perdas
salariais dos funcionários da educação pública municipal, em
seguida o professor PJ ( Paulo Firmino de Souza Júnior), REPRESENTANTE DA COMISSÃO DE ESTUDOS
EDUCACIONAIS DE MARABÁ, apresentou um estudo sobre os recursos
disponíveis para a implantação do Plano e o Coordenador geral da
sub-sede finalizou a apresentação falando da resolução o2/2009 do
CNE/CEB e da proposta de vencimento dos profissionais da educação e da
carreira de todos .
Onde todos os trabalhadores da educação terão
direito em progredir em sua carreira de acordo com o nível de instruçao
, tempo de serviço e avaliação de desempenho incluindo ainda uma
carreira para os mestres e doutores .Nesta proposta também foi também
contemplado a gratificação de 100% para o nível superior , conforme RJU,
e
reajuste no salário base dos profissionais da educação seguindo os
mesmos critérios que o prefeito para o aumento do salário dos
comissionados.

23
ago
09

Câmara acerta repasse ao MEC de R$ 80 mi que economizou neste ano

A Câmara dos Deputados vai destinar R$ 80 milhões, economizados
neste ano pela Casa, para programas de educação infantil do ministério
(creche e pré-escola). A transferência dos recursos foi acertada ontem
(19) entre o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o presidente da
Câmara, Michel Temer.

Haddad explicou que já acertou a
transferência com o Ministério do Planejamento. O remanejamento da
verba será feito por meio de projeto de lei que será encaminhado pelo
governo ao Congresso Nacional. Caso não houvesse essa destinação
direta, os recursos seriam devolvidos ao Tesouro Nacional. 

 

 

O ministro informou que o dinheiro será repassado às
prefeituras por meio de convênios já firmados com os municípios. Ele
disse que os recursos permitirão a construção de 80 creches que
beneficiarão 16 mil crianças.

 

Gesto inédito

O
ministro afirmou que não tem notícia de iniciativa semelhante, com
repasse direto como o acertado ontem (19), e que a decisão da Câmara
tem um efeito simbólico importante. Haddad afirmou que iniciativas como
a da Câmara, transformadas em um esforço de todo o Poder Público,
viabilizariam o cumprimento da meta de 6% do PIB em investimento
público na área da educação, recomendada pela Unesco. Ele lembrou que,
em 2007, o percentual foi de 4,6%.

Temer disse que a iniciativa
de repassar os recursos para o Ministério da Educação investir em
programas de educação infantil mostra a preocupação do Legislativo com
as prioridades da agenda nacional. Ele afirmou que a decisão da Mesa
mostra a sintonia da Câmara com as reivindicações da sociedade e a
consciência dos parlamentares do que é importante priorizar neste
momento.

O 1° vice-presidente e o 1º secretário da Câmara,
deputados Marco Maia (PT-RS) e Rafael Guerra (PSDB-MG),
respectivamente, lembram que, quando a proposta de economia de recursos
foi apresentada, a maioria dos parlamentares considerou difícil
cumprí-la. "Vimos, no entanto, que foi possível", afirmou Maia.

Rafael
Guerra disse que a economia feita neste ano permite que os próximos
orçamentos sejam mais enxutos. Segundo ele, a medida poderá se repetir,
pois esta foi uma decisão política suprapartidária. Guerra disse ainda
que o investimento em educação é uma prioridade nacional e tem um
efeito positivo para o aperfeiçoamento da democracia brasileira.

Fonte: Agência Câmara, 19/8/09 

30
maio
09

INTERDIÇÃO DE ESCOLAS EM SANTARÉM

 

MPE quer interdição de escolas estaduais

Foto: Marcelo Campos

 Ventilador quebrado é um risco aos alunos da escola



 

Em atendimento à denúncia oferecida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), o Ministério Público Estadual (MPE), por meio do promotor Hélio Rubens Pinho, e do engenheiro Dilaelson Tapajós, fez visitas a várias escolas da rede pública estadual em Santarém e constatou que, pelo menos, dois desses estabelecimentos – Nossa Senhora de Guadalupe e Olindo do Carmo Neves, ambas no bairro da Nova República, não oferecem as mínimas condições para abrigar alunos e funcionários.

Durante as visitas, os membros do MPE constataram que a estrutura física dos dois prédios está seriamente comprometida, pois apresenta rachaduras, buracos no telhado, janelas e portas quebradas, infiltrações nas paredes, iluminação precária, ventiladores quebrados ou sem funcionamento, buracos no piso das salas, carteiras e mesas quebradas, além de instalações elétricas ultrapassadas e expostas ao contato de alunos.

A denúncia do Sintepp foi feita há um mês e naquela ocasião o MPE realizou uma audiência pública para tentar uma solução, através do diálogo. Segundo o promotor, a audiência contou com a presença de representantes do governo do Estado que reconheceram o problema e até fizeram promessas de que as escolas seriam recuperadas.

O não cumprimento do acordo firmado durante a audiência motivou o MPE a visitar as escolas apontadas pelo Sintepp como mais precárias. “Nós partimos para a ação, eu pessoalmente e o engenheiro do Ministério Público, saímos visitando várias escolas e constatamos que algumas estão em estado muito precário, inclusive com risco de desmoronamento de paredes e até de caixas d’água”.

Foi constatado que as instalações elétricas da maioria das escolas visitadas oferecem risco de curto-circuito e até de incêndio. Nas escolas Nossa Senhora de Guadalupe e Olindo Neves o problema é tão sério que a Celpa emitiu documento comunicando que não se responsabiliza mais pela parte elétrica das escolas, pois há muito tempo vem alertado que a fiação oferece risco de curto-circuito. É baseado em todos esses problemas que o MPE vai ingressar com uma ação civil pública contra o Estado, objetivando a recuperação das escolas.  (Santarém/Diário do Pará)

10
maio
09

PANFLETO DISTRIBUÍDO NA ASSEMBLÉIA DO DIA 08 DE MAIO

 

COMISSÃO DE ESTUDOS DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS DE MARABÁ

 

ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE RECURSOS DO FUNDEB MARABÁ EM 2009

 

Segundo os dados apresentados pela SEMED na sessão ESPECIAL do dia 28/04/209 o valor dos gastos com pessoal docente até março somavam R$ 8.636.094,50 o segundo, “eles”, que representa 61,67% , dos R$ 13.560.738,40, recursos disponíveis até 31/03/2009 o que em certo ponto está correto. No entanto questionamos a metodologia utilizada pela equipe quando se considera apenas os valores dos repasses iniciais que normalmente estão sendo menores desde a implantação do FUNDEB defendemos que se calcule o montante de recursos que virá durante o ano e que se momentaneamente estes recursos não estejam disponíveis, que se discutam, maneiras de fazer o repasse do que é justo e dentro da legalidade na medida em que os recursos forem entrando, pois já agora em maio os repasses somam R$ 21.616.148,88 e supondo que a folha de pagamento de março permaneceu o mesmo valor em abril então os gastos com pessoal docente representariam um total de      R$     11.927.829,17 apenas 55,18% destes recursos o que já não contempla nem os 60% garantidos em lei. Por isso chamamos todos para reflexão, pois nesse momento de crise em que a arrecadação diminui devido à redução das alíquotas dos impostos (medida do Governo Federal para conter a crise) já é fato que existe um saldo positivo e isso torna evidente a existência de recursos suficientes na educação para se dar reajuste salarial significativo para a categoria mesmo que não haja possibilidade de dar esse reajuste linear para os demais setores.

Contrapondo com o discurso do gestor nós temos um aumento de 23,98% dos recursos uma previsão de crescimento da economia brasileira de 2,5% para 2009 mesmo com a crise mundial. Fora o fato de que não acreditamos que para um aumento de 123 turmas que geraram 13 000 seja necessário se contratar mais de 500 professores e que se gaste com  estes quase o valores que se gasta com os mais  de mil concursados.

 

Nº DE SERVIDORES LOTADOS NA SEMED / FUNDEB

FONTE:SEMED

MÊS

Nº DE SERVIDORES

DOCENTE

Nº DE SERVIDORES

APOIO

JAN/09

1.216

1.794

FEV/09

1.764

2.040

MAR/09

1.874

2.079

 

DESPESAS DO FUNDEB COM PESSOAL
1º TRIMESTRE /2009

 

MÊS

DOCENTE

60%

APOIO

40%

JAN/09

1.982.834,99

1.256.568,32

FEV/09

3.361.524,84

2.233.792,07

MAR/09

3.291.734,67

2.081.167,64

APLICAÇÃO (%)

61,67%

FONTE: SEMED

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

COMISSÃO DE ESTUDOS DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS DE MARABÁ

 

MANTENHA SE INFORMADO E PARTICIPE ACESSE: http://sinteppmaraba.spaces.live.com

http://estudoseducacionaisdemaraba.blogspot.com

21
abr
09

CONVITE

 

COMISSÃO
DE ESTUDOS DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS DE MARABÁ

Nós
da Comissão de Estudos de Assuntos Educacionais de Marabá com o intuito de
buscar  esclarecimentos  sobre os recursos gerados pelo FUNDEB e a
maneira correta de sua aplicação dando ênfase aos recursos de Marabá e ao mesmo
tempo  mostrando o compromisso que temos
com a classe e ao que viemos realmente e que 
continuamos a defender os nossos direitos e com o entendimento que nossa
contribuição é fundamental para manter a credibilidade da categoria e que se
nós abandonássemos o debate neste momento a categoria sofreria perdas
irreversíveis articulamos junto com alguns vereadores de nossa confiança uma
sessão especial para discutir sobre O FUNDEB e a aplicação de seus recursos em Marabá.

Foi solicitado
 ainda a um vereador que entrasse com um
requerimento de um relatório da SEMED sobre os gastos que aquela Secretária vem
fazendo com pessoal e ainda solicitamos que a Câmara Municipal de Marabá encaminhasse
oficio aos diretores de escola para dispensarem os trabalhadores que tivessem
interesse em comparecer a esta sessão. Pedimos ainda que fossem convidadas as
entidades representativas tais como sindicatos e o conselho de acompanhamento
do FUNDEB. E certo de que fomos atendidos pelos nossos vereadores estamos agora
convidando todos os SERVIDORES DA EDUCAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL DE MARABÀ para se
fazer presentes neste dia 28 de abril às 09h00min da manhã na Câmara Municipal
de Marabá. Pedimos ainda que a categoria faça uma extensão do convite aos pais
e aos alunos maiores de idade e aos grêmios livres das escolas

Atenciosamente

COMISSÃO DE ESTUDOS DE
ASSUNTOS EDUCACIONAIS DE MARABÁ

Marabá 22 de Abril de 2008

16
mar
09

COMISSÃO DE ESTUDOS DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS DE MARABÁ

  

CONVITE

 

A COMISSÃO DE ESTUDOS DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS DE MARABÁ INFORMA A TODOS OS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO PÚBLICA DE MARABÁ QUE EM 2009 HOUVE UM AUMENTO DE CERCA DE 20% NOS RECURSOS DO FUNDEB DESTINADOS PARA MARABÁ E POR ISSO E POR JÁ TERMOS CONCLUÍDO OS ESTUDOS DESTES RECURSOS E DA MARGEM POSSÍVEL PARA O REAJUSTE SALARIAL DE 2009 CONVIDAMOS TODOS PARA UMA REUNIÃO NESTA SEXTA-FEIRA DIA 20/03/2009 NO AUDITÓRIO DA UEPA ÀS 15:40.

                                                   

PAUTA DA REUNIÃO

 

FUNDEB 2009

CAMPANHA SALARIAL 2009

SAÚDE DO TRABALHADOR

CONDIÇÕES DE TRABALHO

ELEIÇÃO PARA O SINTEPP ESTADUAL

E OUTROS

MARABÁ 16 DE MARÇO DE 2009

COMISSÃO DE ESTUDOS DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS DE MARABÁ

22
ago
08

CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO NÃO ACEITA EXPLICAÇÕES DE TIÃO MIRANDA

                               
 
A CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO CGU RESOLVE NÃO ACATAR AS EXPLICAÇÕES DO PREFEITO TIÃO MIRANDA PELOS SEUS DESMANDOS .ESPERAMOS SINCERAMENTE QUE ISTO SIRVA DE LIÇAO PARA O PRÓXIMO GESTOR E QUE ESTE NÃO VENHA ADMINISTRAR RECURSOS PÚBLICOS COMO SE ESTIVESSE ADMINISTRANDO SEUS RECURSOS PESSOAIS.
 
ACESSE O RELATÓRIO COMPLETO NO LINK ALMA LAVADA NOS NOSSOS ARQUIVOS PÚBLICOS BEM COMO NOSSAS PRESTAÇÕES DE CONTA.
                                                                

CGU aponta irregularidades em Marabá

Apanhado no 25º sorteio do projeto de fiscalização da Controladoria-Geral da União (CGU), Marabá não se saiu bem na foto, segundo o relatório recém-publicado. Realizado no período de 17 de outubro de 2007 a 11 de janeiro deste ano, o exame analisou a aplicação de recursos federais em 18 ações de governo executados na base municipal sob a responsabilidade de órgãos federais, estaduais, municipais ou entidades legalmente habilitadas.
Previamente informados de fatos relevantes que indicassem impropriedades/irregularidades na aplicação dos recursos, os agentes executores municipais dos programas – entre os quais a prefeitura municipal – se manifestaram em 8 de janeiro. Mas, em regra, a Secretaria Federal de Controle Interno da CGU manteve as constatações. Estas, em seguida, foram encaminhadas a cada ministério supervisor para as providências corretivas quanto às políticas públicas, bem como para a apuração das responsabilidades.
Por setores administrativos, a Educação municipal foi a mais penalizada, segundo o relatório:
“Em visita às escolas da amostra, a saber, EMEF Prof. Maria das Neves Silva, EMEF Arco-Íris II, EMEF Tancredo Neves, EMEF Walquise Viana,EMEF Silvino Santis, EMEF Judith Gomes Leitão, EMEF Folha 12, EMEF Elcione Barbalho, EMEF Julieta Gomes Leitão e EMEF Jonathas Pontes Athias, verificamos que as mesmas não estão recebendo gêneros alimentícios para o preparo da merenda dos alunos do PEJA (Programa Educacional de Jovens e Adultos. A ausência de merenda nas escolas decorre da utilização da totalidade dos recursos no pagamento da remuneração de professores e servidores.”
Em conseqüência, dizem os inspetores, “verificamos também que o índice de evasão é bastante elevado se situando na faixa de 50%, o que pode estar relacionado à falta de merenda. Inclusive, cabe mencionar que a direção da “EMEF Folha 12” solicitou merenda escolar para os alunos do EJA, para que fosse combatida a evasão. A Prefeitura atendeu ao pedido, porém a merenda não foi adquirida com recursos do Programa.”
Outra irregularidade foi a não distribuição de livros didáticos em 2006 a alunos do PEJA, em decorrência da utilização total dos recursos no pagamento da remuneração de professores e servidores. “O descumprimento dos normativos pelo município fiscalizado se deu em razão de 100% dos gastos ocorridos em 2006 terem sido alocados para pagamento de professores, afetando a realização das demais ações previstas no PEJA. Além do mais, a Prefeitura foi silente em relação ao problema da falta de oferta de merenda na “EMEF Folha 12”, onde a direção da escola solicitou merenda escolar para os alunos do EJA.
Por fim, temos que o simples aumento do número de vagas, sem a disponibilização de uma infra-estrutura necessária é inócuo, o que pode ser evidenciado pelo percentual elevado de evasão escolar dos alunos matriculados no PEJA. Assim sendo, mantemos a constatação.”
A análise da aplicação dos recursos da educação gera um elenco de irregularidades: desrespeito ao princípio constitucional da isonomia na contratação direta para aquisição de óculos infantil; falhas na formalização do processo de dispensa de licitação para a contratação de exames oftalmológicos; ausência de processo formalizado de dispensa de licitação para locação de imóvel; pagamento de despesas inelegíveis; pagamento com recursos do Fundef 60% a professores não atuantes no ensino fundamental; pagamento com recursos do Fundef 40% a pessoal de apoio não atuante no ensino fundamental; contratação direta de professores da UFPA, através de inexigibilidade de licitação, contrariando a lei das licitações e contratos administrativos; pagamento de hospedagem e passagens a servidores públicos; indícios de direcionamento e favorecimento da licitação, frustrando o caráter competitivo do certame.
Os auditores da CGU dedicaram igualmente especial atenção às licitações da prefeitura e virtualmente as condenaram por irregularidade. Numa delas, a de nº 053/2006/CLP/SEVOP-Tomada de Preço nº 10, de 07.03.2006,apenas para exemplificar, “verifica-se que não há comprovante de publicação do Edital convocatório em dois dos meios exigidos por Lei, conforme Artigo 21,da Lei nº 8.666/93, quais sejam: Diário Oficial da União, por se tratar de obra financiada com recursos federais; jornal de grande circulação no Estado e também no Município. Assim, por inobservância do princípio da publicidade apenas uma empresa manifestou interesse em participar do certame; se fossem respeitadas as publicações exigidas por Lei, provavelmente mais empresas participariam da licitação em tela, o que ampliaria a competitividade e possibilitaria a seleção de uma proposta mais vantajosa para a Administração Pública.”
O relatório é extenso (mais de 108 páginas) e a ele voltaremos com mais detalhes.

fonte:http://www.correiotocantins.com.br/novo/novo/

 

NÃO FALTE A NOSSA PRÓXIMA ASSEMBLÉIA GERAL.