Arquivo para abril \29\America/Belem 2009

29
abr
09

RECURSOS DO FUNDEB

Fundeb vai repassar mais de 72
milhões  para o Município de Marabá
 
Este ano está previsto para  o Município de Marabá  R$ 72.849.076,67 para serem investidos
exclusivamente na área educacional do  .
Município  Serão  20 %  a
mais injetados  via Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação (Fundeb) e até o dia 02 de abril já estavam disponíveis R$
15.235.476,58 ... Em
2008, o repasse previsto era de R$
58.753.605,78
, (FONTE: MEC) ,mas devido o superávit da economia do país
esta previsão foi superada e em 2008 Marabá recebeu  um total de R$
67.647.732,07 (Fonte:bb.com.br). Ou seja, 13% a mais
do que o previsto pelo MEC não podemos deixar de lembrar que este dinheiro
proveniente do Fundeb deve ser utilizado para a remuneração de professores,
funcionários, compra de material e reforma nos prédios escolares.
Pode ser que este ano este não seja superado devido a crise econômica mundial
,fato este que fez com que o Governo Federal aumentasse de 4,5 bilhões para
5  a complementação federal para o
fundo.Sobre a crise econômica mundial em recente palestra em Buenos Aires, o
intelectual francês François Chesnais afirmou que a economia capitalista vive
“uma verdadeira ruptura, num processo de crise com características comparáveis
à crise de 1929, ainda que se desenvolva num contexto diferente. É preciso
recordar que aquela crise se desenvolveu como processo: começou em 1929, mas
seu ponto culminante se deu depois, em 1933, e abriu caminho para uma longa
fase de recessão. Digo isto para sublinhar que vivemos as primeiríssimas etapas
de um processo de amplitude e temporalidade. Estamos diante de um desses
momentos em que a crise exprime os limites históricos do capitalismo”.

Citando uma passagem do livro O
Capital, de Karl Marx, ele lembra que “o verdadeiro limite da produção
capitalista é o próprio capital… O meio empregado – desenvolvimento
incondicional das forças produtivas – choca-se constantemente com o fim
perseguido, que é um fim limitado: a valorização do capital existente. Por
conseguinte, se o regime capitalista de produção constitui um meio histórico
para desenvolver a capacidade produtiva material e criar o mercado mundial
correspondente, envolve ao mesmo tempo uma contradição constante entre essa
missão histórica e as condições sociais de produção próprias deste regime”.

A economista Maria Conceição
Tavares diz: “nesta crise, o Estado não está afundado em dívida externa, para
não dizer totalmente quebrado, como ocorreu nos anos 90. Significa mais do que
não ter um peso morto. Significa um Estado em condições de amparar o
investimento, o emprego e o capital de giro da economia… Basta ter
determinação política” Agora vamos ver se há essa predisposição de nossos
governantes de programar uma política arrojada para o aumento da renda e do
emprego do povo brasileiro para que este não sofra os efeitos da tal crise
econômica mundial. Esperamos ainda em “DEUS” que nosso prefeito tenha esse
espírito arrojado e contemple a economia local com um reajuste justo para os
servidores municipais. Desta forma estaria não somente corrigindo o achatamento
salarial imposto pela gestão anterior, mas também injetando dinheiro na
economia local. Lembramos ainda que o Governo do Estado do Pará, consegue
administrar o mesmo recurso oferecendo aos seus alunos uma carga horária 20% maior que a do município de Marabá
e o vencimento base dos Servidores estaduais é superior em 52,38% ao vencimento dos servidores municipais. Sendo que a jornada
de trabalho no regime de hora-aula dos servidores estaduais é menor que dos
municipais.Considerando que em 2000 no ato da municipalização os servidores
municipais tinham uma remuneração bem superior a dos servidores estaduais e que
a partir da municipalização os novos servidores tiveram seus salários nivelados
aos servidores estaduais não EXISTE
justificativas plausíveis para os servidores municipais estarem recebendo muito
menos que os servidores estaduais então uma boa maneira de começar a reparar as
injustiças que os trabalhadores vêem sofrendo seria igualar ao menos o valor da
hora-aula.

Os
indicadores condenam a educação de Marabá, no entanto há de se convir que o
problema da educação de Marabá não consiste na falta de recursos. Os recursos
são suficientes para se pagar decentemente os professores, pois consideramos uma
vergonha o salário que se paga aos professores de Marabá onde um professor
lotado com 100h não chega a ganhar se quer dois salários mínimos.   No entanto em 2007, Marabá recebeu  R$ 47.659.085,64 e em 2008 estava previsto R$
58.753.605,78  no entanto recebeu R$ 67.647.732,07
com tanto recursos e uma mão de obra barata podemos dizer seguramente que
estamos diante de um quadro desolador onde vemos escolas que não recebem a
devida manutenção o que resulta em aluno desmotivado pelo ambiente desagradável
resultante de uma política de descaso que vai desde a falta de manutenção
perpassa pela ausência de políticas públicas eficazes e vai  até má  conservação.

O
professor mal remunerado acaba sobrecarregado de carga horária para tentar
superar a pobreza e conseguir um rendimento razoável para o sustento de sua
família e em conseqüência desta sobrecarga acaba estressado o que geralmente
acaba gerando doenças mais graves     que
por fim resulta na sua readaptação diante de doenças causadas pela profissão e
aceleradas pelo excesso de trabalho. O servidor readaptado não só causa
oneração como também recai no prejuízo do recurso humano o qual demandou tempo
para ser formado.

A
qualidade de vida dentro das escolas municipais é questionável, pois vão desde
a falta de água potável (pois muitas vezes a água para os alunos é servida de
modo improvisado) até o acúmulo de lixo e pichações nos arredores e interior
sem contar que algumas escolas também sofrem um grave problema de segurança
onde já aconteceram crimes dentro do próprio ambiente escolar.

EDVALDO SANTOS (VEREADOR DE MARABÁ)

21
abr
09

CONVITE

 

COMISSÃO
DE ESTUDOS DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS DE MARABÁ

Nós
da Comissão de Estudos de Assuntos Educacionais de Marabá com o intuito de
buscar  esclarecimentos  sobre os recursos gerados pelo FUNDEB e a
maneira correta de sua aplicação dando ênfase aos recursos de Marabá e ao mesmo
tempo  mostrando o compromisso que temos
com a classe e ao que viemos realmente e que 
continuamos a defender os nossos direitos e com o entendimento que nossa
contribuição é fundamental para manter a credibilidade da categoria e que se
nós abandonássemos o debate neste momento a categoria sofreria perdas
irreversíveis articulamos junto com alguns vereadores de nossa confiança uma
sessão especial para discutir sobre O FUNDEB e a aplicação de seus recursos em Marabá.

Foi solicitado
 ainda a um vereador que entrasse com um
requerimento de um relatório da SEMED sobre os gastos que aquela Secretária vem
fazendo com pessoal e ainda solicitamos que a Câmara Municipal de Marabá encaminhasse
oficio aos diretores de escola para dispensarem os trabalhadores que tivessem
interesse em comparecer a esta sessão. Pedimos ainda que fossem convidadas as
entidades representativas tais como sindicatos e o conselho de acompanhamento
do FUNDEB. E certo de que fomos atendidos pelos nossos vereadores estamos agora
convidando todos os SERVIDORES DA EDUCAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL DE MARABÀ para se
fazer presentes neste dia 28 de abril às 09h00min da manhã na Câmara Municipal
de Marabá. Pedimos ainda que a categoria faça uma extensão do convite aos pais
e aos alunos maiores de idade e aos grêmios livres das escolas

Atenciosamente

COMISSÃO DE ESTUDOS DE
ASSUNTOS EDUCACIONAIS DE MARABÁ

Marabá 22 de Abril de 2008

19
abr
09

Prof. Marcos (Antonio Tavares/São Miguel do Guamá)

 

 

Professor e Cientista Social é graduado em Sociologia pela UFPA. É fundador do PT no município de São Miguel do Guamá, onde foi presidente por três mandatos consecutivos. Foi sóciofundador e presidente do Sindicato dos Taxistas de S. Miguel. É fundador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará – SINTEPP – Subsede S. Miguel, onde foi Coordenador por três mandatos e atualmente faz parte da Coordenação Estadual do SINTEPP. Foi também Coordenador da Regional Nordeste do SINTEPP. Seus compromissos fundamentam-se na luta pela qualidade da educação, qualidade de vida, democracia e liberdade.

19
abr
09

Profa. Ray Barreto

CANDIDATA DA CHAPA À COORDENAÇÃO GERAL DO SINTEPP

 

 

Pedagoga efetiva no município de Barcarena, é militante do Sintepp desde 1992, participando de todas as lutas e conquistas desse período. E coordenadora da Secretaria de Aposentados no Sintepp Estadual, Tesoureira licenciada na sub sede de Barcarena e diretora da Secretaria da Mulher Trabalhadora na Central Única dos Trabalhadores CUT\PA.

12
abr
09

Economia O Brasil e a crise mundial Dez razões para o otimismo

O
Brasil
e a crise mundial

Dez razões para o otimismo


Avaliada pelos últimos
indicadores de desempenho econômico e em vista de seu
brilhante passado recente, a economia brasileira inspira preocupação.
Milhares de profissionais valiosos perderam seu emprego nas
indústrias mais dependentes do ambiente externo, como
a Embraer, em que 4 200 demissões foram anunciadas
– 20% de toda a força de trabalho da empresa.
A inadimplência das famílias atingiu em janeiro
o maior nível desde maio de 2002. A desaceleração
do PIB é severa. Parece, portanto, não haver
espaço para otimismo. Mas, como o otimismo tem de ser
encontrado justamente nesses momentos mais duros, VEJA foi
buscar razões que, realisticamente, nos permitissem
afirmar que o Brasil vai escapar – mesmo que com escoriações
– da surra que a economia mundial está levando
nos cinco continentes. Logo no começo da encrenca,
VEJA afirmou em uma Carta ao Leitor que o Brasil tinha chance
de ser um dos últimos países a entrar na crise
e poderia estar entre os primeiros a sair dela. É o
que esta reportagem reafirma.

Seis
meses depois da eclosão do turbilhão econômico que varreu
Wall Street, com reflexos no mundo todo, a fase mais aguda da crise pode estar
chegando ao "fim do começo" sem que os prognósticos mais
funestos tenham se abatido sobre o Brasil. A economia brasileira já sofre,
e sobre isso não há dúvida. Mas é consenso que o Brasil
será um dos países menos afetados. Concordam com esse diagnóstico
organizações como o Fundo Monetário Internacional, o Banco
Mundial e a OCDE, a organização econômica dos países
ricos. Com a ajuda de alguns dos melhores economistas do país, VEJA escolheu
as dez principais razões de otimismo, resumidas e classificadas por sua
solidez. A reportagem avança com um alerta sobre o calcanhar-de-aquiles
da economia brasileira, o descontrole do gasto público de péssima
qualidade, e se completa com uma coluna também otimista do economista Maílson
da Nóbrega, com o sugestivo título "Por que o Brasil não
quebra".

 

12
abr
09

OPOSIÇÃO PRA MUDAR

No
mês de maio desse ano uma importante eleição irá acontecer. Trata-se da
renovação da direção estadual do sindicato dos trabalhadores em
educação do Pará – SINTEPP. Nós da CHAPA 2 MUDAR É PRECISO, UM NOVO
SINTEPP É POSSÍVEL, fazemos um chamado ao conjunto de trabalhadores e
trabalhadoras em educação a participar ativamente desse importante
processo. Não se trata apenas de renovar os quadros dirigentes do
sindicato. Trata-se, sobretudo, de uma reorientação política e
organizativa de nossa entidade, há quase três décadas sofrendo os
desmandos hegemonistas de um único grupo, o CAMPO MAJORITÁRIO DO
SINTEPP, cada vez mais afastado da base de nossa categoria,
representado pela CHAPA 1.

Queremos
um SINTEPP que represente o conjunto de educadores em seu local de
trabalho, que faça prestação de contas de sua ação política, mas também
financeira da arrecadação da entidade, dinheiro pago mensalmente por
todos nós. Será que alguém sabe dos gastos da atual diretoria? Quanto
foi arrecadado e no que foi gasto? Quem define a prioridade dos
investimentos? Essas perguntas e tantas outras nos angustiam e somam-se
a outras necessidades urgentes de nosso sindicato, e por isso nos
lançamos nessa árdua e necessária tarefa: lutar para mudar o SINTEPP.

A CHAPA 2 é formada por um conjunto de lutadores de todo esse Estado, alguns independentes, outros  organizados
no Partido dos Trabalhadores, muitos dos quais estiveram participando
ativamente da última greve da categoria. Apesar da militância
partidária de muitos companheiros, defendemos a plena autonomia
sindical frente aos governos, independente de sua coloração ideológica.
Os governos passam, como passou o governo do PT em Belém. O movimento
fica!

Queremos
deixar claro que a autonomia que propomos passa, por exemplo, em não
aceitar qualquer reajuste inferior aos 12% de aumento do salário
mínimo, cujo não realinhamento automático em nossos salários é
simplesmente um absurdo! Autonomia que pressupõe estarmos atentos à
luta histórica da categoria na aprovação do PCCR (Plano de Cargos,
Carreira e Remuneração), de modo a garantir não apenas estabilidade
como, acima de tudo, uma perspectiva de futuro para nós trabalhadores
em educação do Pará.

Queremos
nos colocar contra a perspectiva esquerdista que usa o jargão “quanto
pior melhor” para colocar as disputas eleitorais de 2010 acima dos
interesses específicos de nossa categoria. Para nós, devemos continuar
negociando o máximo de ganho possível para categoria e, ao mesmo tempo,
garantindo mobilização permanente para os enfrentamentos possíveis.

Para
nós, da CHAPA 2, é necessário fazer um balanço da atual gestão do
sindicato, gestão incapaz de construir uma agenda de formação política
pra discutir mais a fundo as nossas necessidades, nem tão pouco
consegue garantir a mobilização nas escolas. Problema de estrutura?
Sabemos que não! Os representantes das CHAPAS 1 e 3 estiveram mais
interessados na desfiliação do SINTEPP da CUT, do que encaminhar lutas
unitárias da categoria. Colocam a disputa por aparato acima do debate
de idéias. Por isso, ao saírem da CUT, estão fazendo nova disputa para
qual central irão. Mais disputas, mais divisionismo.

Por
essas e outras razões, nós da CHAPA 2 entramos nessa disputa,
objetivando debater propostas, idéias, programas de ação, repudiando
qualquer tipo de baixaria e ataques pessoais. Queremos um SINTEPP de
luta, mais próximo da realidade das escolas. O mundo está mudando, a
educação precisa mudar, o SINTEPP também. Com seu apoio e o seu voto,
mudaremos esta página da história do SINTEPP. Todos à luta.

CHAPA 2 OPOSIÇÃO PRA MUDAR

Coordenação Geral

Ray Barreto( Barcarena)

Profº Marcos (Antônio Tavares/ São Miguel do Guamá)

Responsável por esta divulgação (Goreth Valério da Costa)

11
abr
09

CHAPA 2 OPOSIÇÃO PRA MUDAR

CHAPA 2 OPOSIÇÃO PRA MUDAR



Coordenação Geral

Ray Barreto( Barcarena)Profº Marcos (Antônio Tavares/ São Miguel do Guamá)


Responsável por esta divulgação (Goreth Valério da Costa)