Arquivo para março \13\America/Belem 2010

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mar
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Justiça seja feita!

Justiça Federal intima Tião Miranda

Em 2005 em uma assembléia geral do SINTEPP realizada no auditório da UFPA foi encaminhado que se formaria uma comissão para realizar estudos sobre a aplicabilidade dos recursos da educação com o intuito de reivindicar melhores salários. Neste dia deu-se inicio a nossa história, iniciamos com o apoio do SINTEPP (sub-sede de marabá), mas pouco tempo depois por divergências de encaminhamentos nos vimos sozinhos com uma série de documentos e informações que indicavam várias irregularidades na aplicação do FUNDEF de Marabá, momento em que procuramos apoio de pessoas que nos ajudaram a conduzir o processo e encaminhá-lo a justiça,dentre  estas pessoas que nos ajudaram estavam o ex vereador Sebastião Ferreira Neto ( O Ferrerinha) os ex senadores da república Ana Júlia Carepa (A Governadora ) e Mário Cardoso. Dessas ações de 2005 além dos processos contra a secretária de educação e o prefeito resultou uma sobra de recursos com a qual foi possível o pagamento aos professores de um abono salarial de R$ 500,00 além disso depois dessas denúncias Marabá foi incluído na demanda especial de fiscalização da CGU , o que resultou mais tarde em um relatório .
Segundo o blogueiro Hiroshi Bogéa, o juiz federal de Marabá, Carlos Henrique Borlido Haddad, mandou notificar o ex-prefeito Sebastião Miranda Filho e sua ex-secretária de Educação, Kátia Américo Garcia, para apresentarem defesa prévia na Ação Civil Pública por Atos de Improbidade Administrativa que lhes move o Ministério Público Federal (MPF). O crédito do furo jornalístico é de Ademir Braz ,no seu blog o Quaradouro ,onde este detalha o fato a seguir ,palavras de Ademir:"_A ação é conseqüência de Procedimento Administrativo Civil iniciado com a denúncia feita pelo professor municipal Cícero Lucas de Aquino, ao reclamar do não recebimento de valores devidos, a título de abono, por conta dos recursos remanescentes do Fundef em 2005. À época, Kátia Américo informou ao MPF que o montante de R$ 604 mil, pago a título de abono, fora resíduo da diferença de receita no valor de R$ 1,093 milhão.
As irregularidades na aplicação do Fundef foram detectadas pelo Relatório de Demandas Especiais da Controladoria Geral da União e estão pontuadas ao longo das mais de 500 páginas da ação civil pública. Entre tantas, consta o pagamento irregular de R$ 6.537,89 a oito professores do programa educacional de adultos. Constatou-se que “os professores José Nelson Peniche e Ernesto Rodrigues, vinculados ao fundo”, foram irregularmente cedidos pela Semed à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e ao Incra, ou seja, saíram do efetivo exercício do magistério de ensino fundamental público mas continuaram na conta daquele recurso. Na mesma condição foi cedido à Casa da Cultura o professor Luiz Coimbra Nunes. É de se ressaltar que a responsabilidade total desse descalabro é do ex-prefeito e da ex-secretária que “à época violaram diversos princípios constitucionais administrativos, em especial os da legalidade-finalidade, publicidade e moralidade”, segundo o MPF. Há também problemas com licitações sem publicidade para a construção de escolas.
Na relação de pedidos à Justiça Federal, o MPF propõe que se reconheça e declare a prática de "atos de improbidade administrativa”, requer a condenação dos réus à indenização de danos morais difusos, e a notificação ao Tribunal Superior Eleitoral para que seja registrado em todos os tribunais regionais eleitorais que registrem a devida suspensão dos direitos políticos de Sebastião Miranda e Kátia Américo, pelo prazo definido em sentença."